Expat Life

Os expats são uma parte vital da organização da Van Hessen. Para termos sucesso na indústria dinâmica em que operamos, os expats precisam trabalhar bem. Expat é a abreviação de expatriado e é um termo usado para alguém que trabalha em outro país que não o seu. Em todas as localidades onde a Van Hessen atua, o conhecimento certo precisa estar presente para garantir a qualidade e a eficiência que a caracterizam. Mas quem são esses expats e de onde eles vêm? E quem os apoia?

Expat Life

Khaoula Marzouk

Khaoula Marzouk vive e trabalha em Nieuwerkerk aan den IJssel. Há um ano, ela era Gerente de Produção na unidade de seleção da Van Hessen no Marrocos. Nascida em Casablanca, Khaoula estudou em Paris antes de ingressar na Van Hessen Marrocos há quatro anos. Quando surgiu a oportunidade de vir para os Países Baixos, Khaoula  não hesitou, mas não foi a oportunidade de viajar para o estrangeiro que a atraiu: “Quando comecei a trabalhar, não achava as tripas particularmente empolgantes. Mas enquanto trabalhava na Van Hessen, aconteceu algo comigo. Comecei a ficar obcecada com a qualidade e queria saber mais e mais sobre tripas. Juntar-me à equipe nos Países Baixos significa para mim uma oportunidade de ficar exposta a mais do que apenas o processo de seleção. Como especialista em produtos de suínos, trabalhando no departamento de controle de qualidade e como ponto de contato para vendas e suporte de vendas ao cliente, eu aprendo muito todos os dias e consigo fazer a diferença em nossa indústria.”

Trabalhar como expat não é fácil, de acordo com Khaoula. “Somos constantemente forçados a deixar a zona de conforto e enfrentar desafios linguísticos e transculturais.  Temos que construir a nossa própria rede de relacionamento. No entanto, eu cresci muito como ser humano. Eu diria a qualquer um: ‘Vá em frente! Tudo vale a pena.’”  Felizmente, Khaoula não teve que enfrentar esses desafios por conta própria. O RH a ajudou a se adaptar nos Países Baixos.

 

Bruno Rodrigues

Depois de concluir seu estágio no Brasil, Bruno Rodrigues mudou-se para Toledo, Espanha, onde se tornou Gerente de Projetos. Nos últimos 8 meses, ele tem sido responsável pelas tripas e mucosas de suínos. “Quando um estagiário é promovido para assumir uma função dentro da empresa, as responsabilidades e tarefas mudam, mas a mentalidade permanece a mesma. Você continua fazendo perguntas, aprendendo coisas novas e melhorando em todas as áreas.” Bruno aspirava viajar para o exterior e experimentar o mundo. A oportunidade que a Van Hessen ofereceu foi, portanto, mais do que bem-vinda. “Nossa cadeia de fornecimento funciona em todo o mundo, e cada país contribui com algo particular para esse processo. Essa exposição internacional vai me ajudar a me tornar um profissional melhor.”

A transição do Brasil para a Espanha foi relativamente tranquila porque “a língua e a cultura são bastante semelhantes e as pessoas na Espanha são calorosas e acolhedoras. A Van Hessen também tenta ajudar os estrangeiros a se sentirem bem-vindos e à vontade!” A única dificuldade que ele experimenta é a diferença de fuso horário, o que dificulta a comunicação com a família. Considerando o novo slogan da Van Hessen, Bruno diz: “Ele se relaciona com os produtos que fornecemos com valor agregado. É preciso fazer tudo para criar esse valor. Mas, também se relaciona com as pessoas, já que a Van Hessen tem muitos colaboradores trabalhando em grandes e pequenas equipes, e estas tornam tudo possível, todos os dias.”

 

Elroy St.Jago

Durante seus estudos, Elroy St.Jago já sabia que queria trabalhar no exterior. O anúncio da vaga para o estágio na Van Hessen chamou sua atenção de imediato. Por que a Van Hessen? Porque todos são muito animados! “Essa paixão pelo produto é, na verdade, um valor importante, além do que, ‘tudo importa’”, diz Elroy. Nos últimos 4 anos, ele trabalhou na equipe espanhola de operações. Ele agora está em uma excelente posição para usar seu espanhol em seu novo emprego como Gerente de Unidade da área de seleção no Paraguai. Será um bom desafio: selecionar mais tripas com a equipe no Paraguai, que são coletadas localmente na América do Sul e serão vendidas no mesmo continente.

Embora Elroy adore a dinâmica internacional, ele admite que “é sempre um desafio deixar a zona de conforto novamente, assim como é um desafio deixar para trás a rede de relacionamento que você acabou de construir”. Mas Elroy recebeu ajuda para se mudar e se estabelecer na América do Sul: “Tive uma recepção calorosa dos meus colegas no Paraguai!” Isso torna a experiência de expat boa, porque você se sente em casa desde o primeiro dia e faz parte da equipe. Trabalhar como expat dá a oportunidade de encontrar e conhecer diferentes pessoas e culturas. A compreensão mútua adquirida sempre ajuda a alcançarmos o melhor juntos!

 

Britt Hendriks

Britt Hendriks é de Cuijk, Países Baixos, onde se localiza uma das unidades de salga da Van Hessen. Ela conhecia bem a Van Hessen antes de começar a trabalhar para a  empresa. No entanto, isso só aconteceu depois de terminar seus estudos em administração de empresas, quando ela notou um anúncio para o estágio na Van Hessen e se candidatou. Tremendo, porque o pensamento de ter que viajar para o exterior, longe da família e dos amigos, a assustou um pouco. “Agora isso não é mais um problema”, diz ela de seu quarto de hotel no Egito. “Eu viajo sozinha sem pensar tanto nisso. Enquanto outros perguntam: ‘Como você faz?’ Eu simplesmente dou um passo de cada vez. É provável que em breve eu viaje para a América do Sul. Como você sabe, fica bem longe.”

Saindo da zona de conforto, Britt enfrentou a experiência transcultural. “O choque cultural não é muito ruim porque em todos os lugares você vai encontrar essa cultura típica da Van Hessen. Eu recebo bastante apoio também. No começo, foi especialmente o RH que se envolveu. Depois de algum tempo, eu contava cada vez mais com meu tutor e mentor. Posso chamá-los a qualquer momento, mesmo durante o fim de semana, ou quando perco meu voo”, ri Britt, que tem uma ideia clara sobre o que significa “tudo importa “. Como estagiária, eu participo em tantos lugares quanto possível. Em todos os lugares, encontro pessoas que se orgulham do que fazem – seja lá o que for. Todos sabem que o que fazem é importante. É mais do que uma atitude de trabalho, é algo que eles fazem por si.” 

 

Joyce van der Wijst

“A Van Hessen tem muita experiência no envio de expats para o exterior”, diz Joyce van der Wijst, especialista em RH e responsável pelos expats da Van Hessen. “No entanto, estamos enfrentando uma nova situação, porque a Van Hessen está passando por um desenvolvimento tremendo. Não estamos falando apenas de pessoas dos Países Baixos indo para o exterior, mas também de pessoas de outros países que vêm trabalhar nos Países Baixos ou começam a trabalhar em outro país que não o seu país de origem.”

Claro, Joyce está mais do que feliz em saber que há apenas feedbacks positivos dos expats que foram entrevistados para este artigo, mas ela insiste que ainda há muito espaço para melhorias. “No passado, enviamos neerlandeses para criarem um novo local de operação. O tráfego de expats era basicamente só de saída. Mas voltando nosso olhar para os mercados emergentes em que trabalhamos, há um crescente intercâmbio entre vários países.” É eficaz, por exemplo, promover o intercâmbio de pessoas entre países com a mesma língua ou cultura semelhante. No entanto, a Van Hessen também quer treinar talentos locais. Essas são as pessoas que gostamos de
colocar em outros países onde a Van Hessen está ativa. “A isso chamamos de fluxo de entrada”, continua Joyce, e acrescenta que “A Van Hessen entende cada vez mais como a cultura neerlandesa, muitas vezes tomada como uma questão definida, pode ser um tremendo desafio para os expats nos Países Baixos.” Os participantes do programa de estágio da Van Hessen são os expats que estão em ascensão.

Para Joyce, “tudo importa” significa que o cuidado com os expats precisa ser o maior possível. “O conhecimento que garante a qualidade da Van Hessen está presente em muitas partes do mundo e é aí onde precisamos obtê-lo. Os expats também são o ponto de partida para a entrada em novos mercados. Resumindo, eles são muito importantes.”